Ensino de Língua Inglesa para alunos surdos
Main Article Content
Resumo
Esta é uma pesquisa do tipo revisão sistemática, na qual procuramos analisar estudos sobre o ensino de Inglês para alunos surdos (em escolas regulares ou bilíngues). Após busca na plataforma Google Scholar, utilizando descritores específicos e aspas como delimitador (“Ensino de Inglês para Surdos”), encontramos 15 (quinze) pesquisas, das quais cinco se mostraram alinhadas com os objetivos do nosso trabalho. Os objetivos deste estudo são investigar se os professores utilizam técnicas e métodos de ensino diferenciados para alunos surdos, quais estes métodos e qual o impacto destes no processo de ensino aprendizagem deste aluno. Após leitura rigorosa dos trabalhos selecionados, concluímos que apesar dos avanços nas políticas educacionais inclusivas, mesmo as escolas bilíngues não têm condições apropriadas para que este público, de fato, seja incluído. Faltam treinamentos para os professores e materiais didáticos apropriados, a metodologia de ensino ainda é voltada quase que exclusivamente para o aluno ouvinte, os discentes ouvintes, normalmente, não conhecem a Libras e, portanto, interagem muito pouco com os alunos surdos, além de faltarem intérpretes de Libras nas escolas que têm alunos surdos matriculados. Destacamos também que em todos os casos nos quais os professores tinham conhecimento de Libras, e treinamento acerca das especificidades dos discentes com surdez, a metodologia de ensino foi realizada de forma diferenciada, proporcionando um melhor aprendizado e possibilitando a inclusão do aluno surdo na escola.
Downloads
Article Details
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Referências
ATALLAH, Alvaro Nagib; CASTRO, Aldemar Araujo. Revisão Sistemática e Metanálises em: Evidências para Melhores Decisões Clínicas. São Paulo. Lemos Editorial, 1998.
BRASIL. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. LDB 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Brasília, 1996.
______. ______. Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002. Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras e dá outras providências. Brasília, 2002.
______. ______. Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005. Regulamenta a lei no 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a língua brasileira de Sinais - Libras. Brasília, 2005.
______. ______. Lei nº 12.319, de 1º de setembro de 2010. Regulamenta a profissão de Tradutor e Intérprete da Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS. Brasília, 2010. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12319.htm. Acesso em 09/09/2019.
______. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Disponível em: <https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/populacao/9662-censo-demografico-2010.html?edicao=9749&t=resultados>. Acesso em: 8 ago. 2019.
CAMPOS, Sandra Regina Leite. O papel da língua de sinais na constituição do surdo como estudante. In: GIROTO, Claudia Regina; MARTINS, Sandra Eli Sartoreto de Oliveira; BERBERIAN, Ana Paula (Org.). Surdez e educação inclusiva. São Paulo: Cultura Acadêmica; Marília: Oficina Universitária, 2012. pp 37 a 53.
FREIRE, Paulo. Conscientização: teoria e prática da libertação - uma introdução ao pensamento de Paulo Freire. Trad. Kátia de Mello e Silva. Rev. técnica Benedito Eliseu Leite Cintra. São Paulo: Cortez & Moraes, 1979.
SANTANA, Ana Paula; CARNEIRO, Maria Sylvia Cardoso. O processo de avaliação da aprendizagem do surdo no contexto da escola regular. In: GIROTO, Claudia Regina; MARTINS, Sandra Eli Sartoreto de Oliveira; BERBERIAN, Ana Paula (Org.). Surdez e educação inclusiva. São Paulo: Cultura Acadêmica; Marília: Oficina Universitária, 2012. pp 55 a 77.