Mário Faustino e poesia - experiência diálogos com o jornalismo
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Resumo
São pouco conhecidos os discursos e atuações da escrita militante de Mario Faustino, como jornalista entre os anos de 1956 a 1959, na página do Jornal do Brasil, conhecida como “Poesia-Experiência”. Os textos publicados nesse período revelam um Mário Faustino que estabelece diálogos vívidos com a marginalidade contestatória trazida pela Vanguarda poética, ao tempo em que criticava os poetas consagrados de seu tempo. Problematizando as repercussões da página “Poesia-Experiência” e sua originalidade dialógica na intertextualidade poética-histórica, este trabalho pretende discutir a perspectiva pedagógica de Mário Faustino tanto como jornalista quanto como crítico literário, ressaltando, por outro lado, as suas discordâncias com o conservadorismo poético, na situação do intelectual brasileiro no pós-guerra, na figura de Meireles, Bandeira e Drummond. Cada momento de sua trajetória na imprensa revela, ainda, as várias identidades intelectuais assumidas por Mário Faustino, do seu início, na imprensa do Pará, em 1948, que vai culminar, mais tarde, na sua empreitada mais original no suplemento encartado no Suplemento Dominical do Jornal do Brasil (SDJB). Este trabalho utiliza-se da revisão crítica e dialética como metodologia, usando de fontes secundárias. Assim, o objeto de estudo foi investigado por meio da análise bibliográfica, discutindo teorias que abordam campos como a historiografia e a crítica literária no segmento do jornalismo cultural brasileiro dos anos de 1950, gerando assim uma compreensão dialética do tema.
(Imagem Mario Faustino Youtube)
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Referências
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