"Is all this for me to be normal? I can't be normal!" Gender issues in the life stories of women with a psychiatric diagnosis
Article Sidebar
Main Article Content
Abstract
This article, derived from a qualitative research in sociology, discusses the experiences of women diagnosed with mental illness. It aims to analyze their conceptions about mental illness. The results reveal that conceptions are crossed by gender and involve situations of everyday life such as the family sphere (being a mother or daughter, domestic work), love disappointments, poverty and its consequences, bullying experience, exercise of sexuality, suffer various forms of violence. It draws attention to the need for a more present gender perspective in the field of mental health.
(Image by Patrikphotos from Pixabay)
Downloads
Article Details
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
References
ALVES, Fátima. A doença mental nem sempre é doença: racionalidades leigas sobre saúde e doença mental. Porto: Edições Afrontamento, 2011. https://doi.org/10.1590/s0103-73312011000400003
BADINTER, Elizabeth. Um amor conquistado: o mito do amor materno. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1985.
BANDEIRA, Lourdes; BATISTA, Analía. “Preconceito e discriminação como expressões de violência”. Estudos Feministas, 1, p. 119-141, 2002. https://doi.org/10.1590/s0104-026x2002000100007
BORDO, Susan. O corpo e a reprodução da feminidade: uma apropriação feminista de Foucault”, in JAGGAR, Alisson; BORDO, Susan (eds.). Gênero, corpo, conhecimento. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 1997. https://doi.org/10.17771/pucrio.acad.15441
BOURDIEU, Pierre. A dominação masculina. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2002.
BRANDÃO, Ana Maria. E se tu fosses um rapaz? Homo-erotismo feminino e construção social da identidade. Porto: Afrontamento, 2010.
BRASIL. Lei 11.340, de 7 de agosto de 2006. Cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos do § 8o do art. 226 da Constituição Federal ... e dá outras providências. Presidência da República, 2006. https://doi.org/10.18759/rdgf.v0i13.334
CHARMAZ, Kathy. A construção da teoria fundamentada: guia prático para análise qualitativa. Porto Alegre: Artmed, 2009.
CONNELL, Raewyn. “Género, salud y teoría: conceptualizando el tema em perspectiva mundial y local”. Nómadas, 39, p. 63-77, 2013. Disponível em: http://www.redalyc.org/pdf/1051/Resumenes/Resumen_105129195005_1.pdf. Acesso em 17 de dezembro. 2018.
CONNELL, Raewyn; PEARSE, Rebecca. Gênero: uma perspectiva global. Compreendendo o gênero – da esfera pessoal à política – no mundo contemporâneo. São Paulo: nVersos, 2015. https://doi.org/10.14393/rfadir-v45n1a2017-42939
CUNHA, Vanessa. “As funções dos filhos nas famílias”, in WALL, Karin (org.). Famílias em Portugal: percursos, interacções, redes sociais. Lisboa: Imprensa de Ciências Sociais, 2005.
DEL PRIORE, Mary. A mulher na história do Brasil. São Paulo: Contexto, 1994.
DIAS, Isabel. Sociologia da família e do género. Lisboa: Pactor, 2015.
DIMEN, Muriel. “Poder, sexualidade e intimidade”, in JAGGAR, Alisson; BORDO, Susan (eds.). Gênero, corpo, conhecimento. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 1997.
FOUCAULT, Michel. História da sexualidade 1: a vontade de saber. Rio de Janeiro: Edições Graal, 2003.
GIDDENS, Anthony. A transformação da intimidade: sexualidade, amor e erotismo nas sociedades modernas. São Paulo: Editora da UNESP, 1992.
GOLDENBERG, Mirian. Homem não chora. Mulher não ri: 80 ideias para entender melhor sexo, amor e felicidade. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2016.
HITA, Maria Gabriela. “Identidade feminina e nervoso: crises e trajetórias”, in ALVES, Paulo César; RABELO, Miriam (orgs). Antropologia da saúde: traçando identidades e explorando fronteiras. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 1998. https://doi.org/10.7476/9788575414040
MACHADO, Lia Zanotta. “Masculinidade e violência: gênero e mal estar na sociedade contemporânea”, in SCHPUN, Mônica Raisa (org.). Masculinidades. São Paulo: Boitempo; Santa Cruz do Sul: Edunisc, 2004.
MATOS, Michele; JAEGER, Angelita. “Bullying e as relações de gênero presentes na escola”. Movimento: Revista da Escola de Educação Física da UFRGS, 21 (2), p. 349-361, 2015. https://doi.org/10.22456/1982-8918.48001
MOLAÑO, Alfredo. “Mi historia de vida con las historias de vida”, in LULLE, Thierry; VARGAS, Pilar; ZAMUDIO, Lucero (eds.). Los usos de la historia de vida en las ciencias sociales I. Barcelona: Antrophos, 1998. https://doi.org/10.4000/books.ifea.3472
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Relatório sobre a saúde no mundo 2001. Saúde mental: nova concepção, nova esperança. Gênova: World Health Organization, 2001. https://doi.org/10.17695/revista
SAFFIOTI, Heleieth. O poder do macho. São Paulo: Moderna, 1987.
_____. Gênero, patriarcado, violência. São Paulo: Perseu Abramo, 2004.
PAIS, José Machado. “Vida amorosa e sexual (resultados de um inquérito)”, in PAIS, José Machado (eds.). Gerações e valores na sociedade portuguesa contemporânea. Lisboa: Instituto de Ciências Sociais/Secretaria de Estado da Juventude, 1998.
SARTI, Cynthia. A família como espelho: um estudo sobre a moral dos pobres na periferia de São Paulo. São Paulo, Brasil. Tese (Doutoramento em Antropologia). Universidade de São Paulo, USP, 1994. https://doi.org/10.29381/0103-8559/2019290134-42
TEIXEIRA, Solange. Envelhecimento, família e políticas públicas: formas de apoios informais e formais da rede de proteção social. Saarbrücken: Novas Edições Acadêmicas, 2016.
VALE DE ALMEIDA, Miguel. Senhores de si: uma interpretação antropológica da masculinidade. Lisboa: Fim de século, 1995. https://doi.org/10.4000/books.etnograficapress.459
VENTURINI, Ernesto. “A desinstitucionalização no Brasil: limites e possibilidades”. Revista Brasileira Crescimento e Desenvolvimento Humano, 20 (1), p. 138-151, 2010. Disponível em: http://www.revistas.usp.br/jhgd/article/view/19953/22033. Acesso em 20 de dezembro. 2018.
ZANELLO, Valeska. Curso – Saúde Mental & Gênero – Módulo II. 2016. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=nSTTP7ftzKc. Acesso em 17 de dezembro. 2018.
_____. “Saúde mental e gênero”, in 13º mundos de mulheres & Fazendo gênero 11: transformações, conexões e deslocamentos. 30 de julho e 4 de agosto de 2017. Florianópolis, Santa Catarina, Brasil, 2017.